sábado, 30 de abril de 2011

O que eu gosto mesmo...


É depois de estar todo o dia a fazer limpezas em casa, estar quase uma hora a dar cabo do "canastro" a limpar os pátios e poucos segundos após estar tudo limpo começar a chover torrencialmente e a levantar um vento desgraçado que mais não faz do que sujar o que acabei de limpar.

Valham-me ao menos os astros que dizem que nos próximos dias vão trazer às meninas e meninos do signo de peixes muitos benefícios financeiros e amorosos. 

Pois...até vou dormir melhor...


sexta-feira, 29 de abril de 2011

Resumo...



Por ordem decrescente:

Na batalha naval, submarino ao fundo - facto ao qual não assisti porque queria acordar viva esta manhã, apesar da teimosia do meu colega que de cinco em cinco minutos lá me avisava via sms de mais um tiro certeiro.

No casamento real, nota máxima para o vestido e para a noiva- pelas curtas imagens que vi durante o almoço de hoje e pela cara embevecida, (entenda-se, como sendo reflexo do célebre pensamento "comia-te toda"), dos homens que se encontravam no restaurante 

Na formação sobre auditoria, medo...muito medo - face ao desafio que tenho pela frente.

Na viagem de regresso, acidentes e afins - razão tinha o norte-americano com quem troquei umas breves palavras no hotel e que chamava de "crazy" e stupid" a forma de conduzir dos portugueses.

Neste momento, e aproveitando o facto da família estar ausente, posso relaxar - quanto mais não seja para esquecer a visão da maioria dos chapéus do casamento real, mas como diria alguém: chapéus há muitos...



Com desejos de um bom fim-de-semana, deixo-vos com um pensamento:




"Eis o meu segredo: só se vê bem com o coração. 
O essencial é invisível aos olhos. 
Os homens esqueceram essa verdade, 
mas tu não a deves esquecer. 
Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas."



Antoine de Saint-Exupéry



quarta-feira, 27 de abril de 2011

...



Se eu estiver caladinha nos próximos dois dias é porque ando entretida lá para os lados de Guimarães...

Porque hoje me apetece dizer isto...



"Um Amigo
Um amigo é fruto de uma escolha.
É uma opção de amor
É a descoberta da alma irmã.
É a consciência clara e permanente de algo sublime
que não está na natureza das coisas perecíveis.
É um tesouro sem preço, um gostar sem distância,
de alguém presente em nosso caminho,
nas horas de dúvida, de alegria, demais para ser perdido,
importante para ser esquecido"


Antoine Saint Exuperry



E, decididamente, a amizade é o culminar de um longo caminho e não o início do mesmo.

Talvez por isso a amizade não é, nem nunca será, um sentimento momentâneo. Não é um sentimento que se gere ao sabor das nossas vontades ou da nossa agenda. Não é um sentimento para guardar no baú da memória e que vamos buscar quando sentimos falta. Não é um sentimento que "vai e vem", consoante a nossa disposição. Não é um sentimento que "hoje fica bem e amanhã nem por isso".


Mas, nunca por nunca, é um sentimento imposto.

Para quê complicar o que é fácil?





Falando sério (porque às vezes consigo falar a sério)...






Uma das qualidades que estou a perder com a idade é a capacidade de entender as pessoas.

Acreditem que faço um esforço enorme para entender algumas atitudes e comportamentos, mas já não adianta. Não chego lá. Não consigo. Sou uma verdadeira "abécula". Ou então estou cansada de tentar entender o que não é de entender. O que não tem justificação. O que não tem fundamento.

Ou então sou eu que estou com uma falta de cafeína tal que por volta das 9.00 da manhã já me dá para perder tempo com quem não quer perder tempo!




terça-feira, 26 de abril de 2011

É do Norte e é considerada uma das 10 melhores sanduíches do mundo...






"O site Aol Travel elegeu a Francesinha como uma das 10 melhores sanduíches do mundo, considerando que esta iguaria portuense, apesar do seu diminutivo, de «pequena tem muito pouco» ...A Francesinha é uma sanduíche recheada com linguiça, salsicha fresca, fiambre e bife, coberta de queijo, sendo depois «regada» com um molho picante, considerado a alma da receita, que tem por base tomate e cerveja...O Aol conta que a Francesinha, oriunda do Porto, foi criada por um emigrante português que, quando voltou de França para a sua terra natal, decidiu adaptar o famoso Croque Monsieur à cultura nacional."  (aqui)


Agora talvez alguns entendem porque razão o pessoal aqui do Porto quando come mal diz: "Não faz mal. Chego ao Porto e como uma francesinha".



Será da pré-menopausa, da andropausa, ou de algum vírus desconhecido?


 

E se for algum vírus, será contagioso?

É que, de um momento para o outro, todos os casais que fazem parte do meu círculo restrito de amizades andam de "candeias às avessas" e a pensar no divórcio.

E estamos a falar de casais que estão casados há mais de 18 anos.

E, claro está, as meninas vêm desabafar com quem? Com a "je". Como se eu fosse grande "expert" da matéria.

E os motivos são sempre os mesmos: "Ele deixou de ter interesse por mim", ou, ainda,  "ele diz que já não gosta de mim como gostava mas que se sente bem comigo e não quer ficar só" (este, em particular é um "must").

Depois de desabafarem ficam a olhar para mim como se tivesse uma varinha de condão que passasse por cima das suas cabeças e tudo ficasse resolvido.

A conversa termina sempre com uma enorme sensação de frustração para elas porque não consegui ajudá-las. Limitei-me a ouvir. A decisão tem sempre que ser delas. Eu apenas posso respeitar e aceitar qualquer decisão que tomem e dizer "estou presente". 

Só espero que elas entendam.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Porque daqui a poucos minutos é 26 de Abril...


Mas o dia 25 de Abril tem um sabor especial...

Tinha nove anos.

Estava nas aulas quando vieram avisar a professora de que tínhamos todos de ir para casa. Tínhamos que ir rápidos e sem falar com ninguém.

A imagem que retenho é de me estar a aproximar de casa e ver a minha mãe na janela do quarto a dizer para ir mais depressa.

Cheguei a casa. A minha mãe olhou para mim e disse-me: "Filha, se tudo correr bem, o pai vem para casa."

Não retirámos os olhos da televisão sempre à espera de ver a cara dele à saída daqueles portões.

Só o veríamos no dia seguinte.

Naquele dia, e nos seguintes, muitas músicas se ouviriam. Mas deixo-vos com um tema que eu e o meu pai cantávamos juntos poucos anos mais tarde.


"Menina em teu peito sinto o tejo


E vontades marinheiras de aproar

Menina em teus lábios sinto fontes

De água doce que corre sem parar

Menina em teus olhos vejo espelhos

E em teus cabelos nuvens de encantar

E em teu corpo inteiro sinto feno

Rijo e tenro que nem sei explicar

Se houver alguém que não goste

Não gaste, deixe ficar

Que eu só por mim quero te tanto

Que não vai haver menina para sobrar

Aprendi nos 'esteiros' com soeiro

E aprendi na 'fanga' com redol

Tenho no rio grande o mundo inteiro

E sinto o mundo inteiro no teu colo

Aprendi a amar a madrugada

Que desponta em mim quando sorris

És um rio cheio de água lavada

E dás rumo à fragata que escolhi

Se houver alguém que não goste

Não gaste, deixe ficar

Que eu só por mim quero te tanto

Que não vai haver menina para sobrar"

Pedro Barroso



...

Aproveitei este fim-de-semana prolongado para ir até Vidago.

Apesar de só ter ido um dos casais que convidei, acabámos por passar quatro dias fantásticos.

O tempo estava óptimo e permitiu fazermos coisas que nunca imaginei fazer.

Por exemplo, estão a imaginar esta menina a fazer desportos radicais?

Pois, eu também não.

Dou um doce a quem advinhar qual das actividades eu fiz...aqui.

Aspecto negativo? Apenas um e é recorrente sempre que vou até Vidago: engordei 1 Kg.

Mas quem consegue resistir à boa comida transmontana? Dammmm...


quinta-feira, 21 de abril de 2011

A verdadeira força..



"Nada é tão forte quanto a docilidade
e nada é tão dócil quanto a força verdadeira!"
Ralph W. Sockman



Este pensamento de Ralph Sockman incute-nos esperança.

Faz acreditar que há outras forma de alcançar os objectivos que não seja pela deslealdade, pela cobiça, por empregar meios ilícitos, por prejudicar outros.

Ou então sou eu que estou muito sensível depois de ter deixado cair uma cadeira em cima do meu pé que me está a doer como tudo.

E, perguntam vocês (ou talvez não), como é que uma cadeira foi cair em cima do teu pé? Porque não tive a força suficiente para a segurar antes de caír.


Para aliviar a dor vou imaginando umas férias na ilha deste menino (e não me importava que ele cantasse só para mim durante um pôr-do-sol, não fosse ele ter falecido em 1997 com apenas 38 anos de idade). Férias que já estão prometidas (só tenho que esperar que outro menino ganhe o euromilhões). Enquanto não recebo o prometido contento-me em ir uns dias até Vidago...


 

Já que está a chover...


E porque uma das minhas amigas quarentonas foi "apanhadinha" por um trintão e o amor paira no ar, levam hoje com uma das minha músicas favoritas.

Mas como andam rumores de que deixei de ser uma romãntica incurável (que mentira...), levam com os "sulcos da sede", de Eugénio de Andrade... É que nem toda a gente tem a sorte da minha amiga!






Estive sempre sentado nesta pedra

escutando, por assim dizer, o silêncio.

Ou no lago cair um fiozinho de água.

O lago é o tanque daquela idade

em que não tinha o coração magoado.

(Porque o amor, perdoa dizê-lo,

doi tanto!). Todo o amor. Até o nosso,

Tão feito de privação.Estou onde

sempre estive: à beira de ser água.

Envelhecendo no rumor da bica

por onde corre apenas o silêncio.





quarta-feira, 20 de abril de 2011

Poooooooooorto...

Porto, sinceramente, com esta vitória não contava.

Benfica é um digno vencido mas a festa é, uma vez mais, do F. C. do Porto.

Porque hoje me apetece dizer isto...


"Sou uma céptica que crê em tudo, uma desiludida cheia de ilusões, uma revoltada que aceita, sorridente, todo o mal da vida, uma indiferente a transbordar de ternura. Grave e metódica até à mania, atenta a todas as subtilezas dum raciocínio claro e lúcido, não deixo, no entanto, de ser uma espécie de D. Quixote fêmea a combater moinhos de vento, quimérica e fantástica, sempre enganada e sempre a pedir novas mentiras à vida, num dom de mim própria que não acaba, que não desfalece, que não cansa!”

 (Carta de Florbela Espanca a Guido Battelli datada de 27 de Julho de 1930)


Ai Florbela, como eu gostaria de não me identificar com as tuas palavras. Mas que queres? É defeito de fabrico...





Não me perguntem porquê...mas é uma verdade indesmentível...



"Facilmente nos deixamos enganar por aquilo que amamos"

Jean Molière

 
Eu acrescento: "...e por quem...".
 
Razões que levam a que sejamos facilmente enganados por quem gostámos? 
 
Será porque a confiança é uma das pedras basilares de qualquer relação? E essa confiança é cega? 
 
E quando a nossa confiança é traída qual é o mecanismo de auto-defesa que temos?
 
Fechámo-nos numa redoma protectora? "Pagámos da mesma moeda" ou somos fiéis à nossa forma de ser?
 
E se decidimos partir? Como se gere a saudade dos momentos de cumplicidade?
 
 
Digam vocês...
 
 
 

Nunca pensei vir a dizer isto um dia...


É agradável vestir umas calças que já não me serviam há alguns anos.

É bom ver aquele ponteiro feio e pontiagudo da balança descer abaixo daquele "risquinho" que olha para mim há mais de cinco anos.

Mas seria bom que o apetite voltasse. É que o corpo não se alimenta de ar e vento...



terça-feira, 19 de abril de 2011

Estou feita...a família vai aumentar!!!



Se vieram confirmar se eu estou grávida...esqueçam. Já devo andar pela pré-menopausa (ou se não ando, pouco falta).


Estão a ver estes "meninos"?





Pois decorre uma caampanha "marginal" e "mafiosa" entre as minhas filhas e a "minha cara-metade para que no final do ano a família passe a ter mais um elemento.

Mas no final quem é que vai tratar do "bébé"? Quem é? Pois... a je...como sempre!

E não me venham dizer que eles têm olhos meigos, ok? Eu também tenho e não ganho mais por isso...



...



Pois..., às vezes deve dar um "jeitaço"...


Dilemas...



"Não é raro, durante a trajetória diária de nossas vidas, empacarmos diante de decisões que não conseguimos tomar. Mesmo sendo simples ou importantes, dependendo do temperamento de quem quer decidir, pode ser uma tarefa atormentadora...Por outro lado, vejo que um grande número de pessoas vive suas vidas um tanto “à deriva”, sem saber bem para onde estão indo. Não sabem se vão pra cá, pra lá, e, como não poderia deixar de ser, não chegam nunca a lugar algum. Porque vivem estagnadas diante de dilemas cuja resolução nem imaginam como obter ou quem sabe diante de dilemas cuja importância ainda não se deram conta...Tudo que fica parado se desintegra...Jamais saberemos como será qualquer situação, se não passarmos por ela. Podemos nos machucar, sim, e este é o preço da experiência, da certeza, da sabedoria...

Outro drama pra lá de comum é o drama emocional...E não haverá outro caminho a não ser seguir o coração e escolher logo. Sim, experimentar! ... Se não der certo, e a separação for inevitável, o melhor é ... não recriminar-se por ter errado...A vida sempre costuma nos dar segundas chances. É aquela história: Se você acha que novas e melhores oportunidades virão, você estará certo. Se você acha que o mundo acabou, também estará certo. Nós criamos nosso próprio mundo na medida em que o enchemos de significados. Se os significados serão positivos ou negativos, a escolha, mais uma vez, será sua..."



Cada um de nós, todos os dias, encarámos a necessidade de tomar decisões. Umas fáceis (e que assumimos de forma quase mecânica), outras difíceis (aquelas em que, quanto mais pensámos, não vemos solução à vista). Quantas vezes sofremos por antecipação e condicionámos as nossas escolhas pelo medo dos resultados.

Ontem, a minha filha mais velha tinha um dilema: que faculdade estrangeira deveria escolher no âmbito do "ERASMUS". Preocupações como a língua, quantos kms distavam os polos da universidade das residências para estudantes; etc... 

Dei um sorriso e disse que liberdade é isso mesmo. Escolher e assumir as consequências. Mas que a capacidade de arriscar diz muito do nosso carácter. Passado alguns minutos veio ter comigo e disse que já tinha escolhido. Curiosamente, ou não, escolheu aquela que oferece um maior desafio quer por força da língua (alemão), quer pelo facto de não ter nenhum colega a acompanhá-la naquela aventura.

Sorri de novo...essa é a minha filha!

Durante mais uma noite de insónia pensei para mim mesma que é curioso como os dilemas vão sendo diferentes ao longo da nossa vida e a dificuldade das escolhas é proporcional à idade que temos. Por precaução? Por medo? Mas não deveria ser diferente?

É que podemos perder aquele momento, naquele tempo...



 
 

segunda-feira, 18 de abril de 2011

...


"..Ontem quando estava com ele só pensava na sorte daqueles instantes e que queria gravar na minha memoria e no meu coração. Cada toque, cada cheiro, cada olhar, cada carinho..." *


Toda a sorte do mundo minha querida Amiga.

Fico feliz por ti.


* Gostei destas duas frases escritas ao sabor de uma conversa. A autora deu-me autorização para as publicar mas entendi manter o anonimato.


...


Tenho consciência que me "revesti" de uma "couraça" para diminuir o impacto das desilusões, mas, bem lá no fundo, não queria perder a capacidade de sentir e de me emocionar.

Assustei-me quando há cerca de uma hora recebi a notícia da morte de uma familiar e nem uma lágrima verti.

E eu não sou assim...

Fosga-se...

Já ouvi chamararem muitos nomes às mamas.

Mas balões de porcelana?

Ok. Vou reforçar a minha dose de cafeína...

Boa...



Nada agrava mais a pobreza,
que a mania de querer parecer rico.

Marquês de Maricá


 
Já é segunda-feira e, por aquilo que vejo na minha empresa, devo pertencer aos 10% dos portugueses que trabalham esta semana.

Grande percentagem dos restantes 90% estão, neste momento, a gozar uma merecidas férias em locais  paradisíacos porque em tempo de crise há que...gastar!!!

Eu só não fui porque ainda estava em dúvidas se havia de escolher Bora Bora ou Tailândia. Ou seria Índia? Veneza?

Bolas... 



domingo, 17 de abril de 2011

Eu sei...sou "mazinha"...

Ao longo da minha vida sempre me preocupei em não magoar as pessoas. Não exijo, nem posso exigir, que as outras pessoas tenham um grau de preocupação como o meu. Cada qual é quem é.

Sou bastante compreensiva quando as pessoas de quem gosto me magoam quando estão em "dia não" ou aborrecidas porque sei que há uma tendência natural para nos "virarmos" nessas alturas para quem gostámos. Agora, quando as pessoas nos magoam propositadamente? "Alto lá e pára o baile"...

Dou várias hipóteses das pessoas se justificarem quando fazem algo que magoa. Muitas vezes nem relevo...

Mas quando entendo que chega...chega.

Depois? Bom, depois podem pedir desculpa e fazer sei lá o quê... não adianta.

E, sinceramente, depois de ontem até podia vir com o mundo inteiro...

Eu sei. Sou "mazinha" mas, acreditem, custa mais a mim que à pessoa.

E em matéria de silêncio...sou perita.






Noite bastante produtiva...


Adiantei bastante o relatório que tinha que fazer.

Ouvi boa música (mas levei ao limite o stok de cafés e tabaco).

Consegui dormitar duas horas no sofá da sala e às 7 recomecei.

Hoje o trabalho fica concluido.

Vantagens de estar sozinha.


sábado, 16 de abril de 2011

...


"Nem tudo o que é contado é importante;
nem tudo o que é importante pode ser contado"

Albert Einstein


Ou porque não temos oportunidade.

Mas não devia ser assim.

Por vezes precisámos de contar para alguém em quem confiámos o que é importante.



Dúvidas sobre as próximas eleições... muitas dúvidas...



Nota - Só aparecem dois lobos porque não arranjei mais ...



...

Não faço a mínima ideia de quando é que deixei a vida passar ao lado...

Desculpas? Nenhuma.






...

Os que se convencem que enganam bem e que do outro lado têm uma pessoa que confia, tendem a ser os primeiros a cometer erros.





Nota - E depois há aquelas frases. As que lemos depois de uma má noite. As que nos fazem dar um sorriso. As que nos fazem sentir que não estamos sós.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Pensamento para o fim-de-semana...

"A amizade é o conforto indescritível
de nos sentirmos seguros com uma pessoa,
sem ser preciso pesar o que se pensa,
nem medir o que se diz"

George Eliot


Porque ainda há pessoas que estão constantemente a dar o ombro amigo para encostarmos a cabeça e a dar-nos a mão quando caímos, mas que têm relutância em partilhar os seus medos e as suas angústias.

Porque na verdadeira amizade temos que ter coragem de dizer: dou-te as minhas lágrimas, se me deres o teu sorriso.

Porque na verdadeira amizade há partilha.


Quanto à música, vamos ao baú das recordações: um tema de 1978 e que eu gostava, particularmente, de dançar.





Bom fim-de-semana.



Site das "facadinhas" online já está entre nós...



Os portugueses comprometidos já têm o seu espaço virtual onde podem encontrar parceiros na mesma condição, que queiram assumidamente andar no flirt.

É o "SecondLove.pt "

Segundo a notícia, "...tem registo gratuito e promete apimentar a vida de quem procure uma aventura fora da relação conjugal... sem sequer sair de casa".

Enfim, meus queridos, era o que eu dizia... agora é aconselhável, antes de encetar uma qualquer relação, perguntar à (o) companheira (o) o que entende por globalização...



Nota - A quem aderir: Vejam lá se na (o) "second love" não vão encontrar a (o) vossa(o) "first love". Isso é que era engraçado...

Desculpem lá...

Eu sei que hoje estou numa de "parvalheira", mas alguém me explica porque razão se promete algo para depois não cumprir?




Top Five das razões para o divórcio...

E chegamos àquela que é a primeira razão para o divórcio.

O único conselho que dou às meninas é que sempre que um homem diga que vos ama perdidamente, e para sempre, apenas façam ao dito cujo uma pergunta: - Querido, o que entendes por globalização?




quinta-feira, 14 de abril de 2011

Grande Braga...

Parabéns ao "meu" FCP e ao SL e Benfica.

Mas o Braga...exemplo perfeito de espírito de sacrifício.

Agora só gostaria de ver duas equipas portuguesas na final:


FC do Porto - Sporting de Braga


No mínimo teremos uma equipa portuguesa na final.


Qual será a 1ª razão para o divórcio?




Aqui fica o desafio.

Será que alguém consegue acertar na razão que ocupa o 1º lugar do Top Five para o divórcio?


O que eu penso dos partidos políticos?



Foi a questão que me colocaram numa sondagem de rua.

Ora, e porque não pretendo que me fechem aqui o estaminé, vou tentar ser o mais diplomática possível, (ou politicamente correcta para estar de acordo com o tema).

Quando era ingénua e pensava que a política era a mais nobre profissão do mundo (era mesmo naífe, chiça), via os partidos políticos como um conjunto de pessoas que tinham como ÚNICO objectivo servir para o bem comum (naífe quase burra...)*.

Hoje subscrevo, na íntegra, o pensamento de Carlos Drummond de Andrade:

"Partido político é um agrupamento de cidadãos
para defesa abstracta de princípios
e elevação concreta de alguns cidadãos."

Apenas acrescentaria "à custa da maioria dos cidadãos" e o pensamento ficaria perfeito.

Não é, pois, por acaso, que há cada vez mais pessoas a aderir aos partidos políticos. Mesmo as pessoas mais "nobres" e que "juram a pés juntos" que partidos...nem pensar!!!

Sabem que mais, esta vida é muito curta (por vezes curta de mais). Sabem o que é mesmo importante? Os amigos. Os verdadeiros amigos...





* Mas tenho uma desculpa: é que grande parte dos cargos políticos naquela altura era não remunerado, pelo que a maioria andava por "amor à causa"

Top Five das razões para o divórcio...

A segunda razão? Essa é fácil. Não nos entenderem...


quarta-feira, 13 de abril de 2011

Às vezes dá-me para isto...


Estar na cozinha a cantar e a dançar uma música que não me sai da "cabeça" durante o dia.

Hoje é esta.

Mas ainda não estou doida..acho eu...







O buraco errado...

Pensaram que já tinham visto tudo?

Hummm....




Ainda estão preocupados com a representação portuguesa?


Nota -  Israel vai estar representada este ano pela transexual Dana International, com a canção Ding, Dong.





Top Five das razões para o divórcio...



Penso que já vamos na 3ª.

Obviamente que em terceiro lugar só poderia estar o facto da mulher gastar os cartões de crédito até ao limite, "arreganhar" a taxa (quando só lhe apetece gritar) a fazer a depilação, cortar e pintar o cabelo, tentar enfiar um vestido que há cerca de dez anos até era capaz de lhe ficar bem mas que agora apenas serve para tornar a respiração mais espaçadas, andar em saltos agulha que se enfiam em todos os "buraquinhos" (dos passeios e ruas, claro está), experimentar todo o "comprimidinho" e "líquidos" milagrosos para perder as gramas a mais, chegar a casa e o "maridinho" não reparar em nada e só estar preocupado se o jantar está pronto.





Nota - Espero que nenhuma das meninas faça isto por um homem.


terça-feira, 12 de abril de 2011

Top Five das razões para o divórcio...

Eis a 4ª:

Pensarem que só as mulheres é que mudam...


Pensamento do dia...

Eu sei que este pensamento é repetido, mas é para estar de acordo com o Top Five...





"O casamento é uma relação entre duas pessoas
na qual uma está sempre certa e a outra é o marido..."



Mas como hoje estou numa de romantismo cínico (sim, porque há muito tempo que deixei de ser romântica), e porque hoje venho toda de castanho,  ficam com um daqueles temas de fazer chorar as pedras da calçada e que falam de uma mulher de vermelho. Tudo a ver, portanto...



 
 

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Top Five das razões para o divórcio...



Em 5º lugar:






Eu, covarde me confesso!



"A covardia coloca a questão: 'É seguro?'
O comodismo coloca a questão: 'É popular?'
A etiqueta coloca a questão: 'é elegante?'
Mas a consciência coloca a questão, 'É correto?'
E chega uma altura em que temos de tomar uma posição que não é segura,
não é elegante, não é popular, mas que temos de fazer
 porque a nossa consciência nos diz que é essa a atitude correta."

Martin Luther King

 
Já não é a primeira pessoa, (a minha cara-metade diz-me isso quase todos os dias), que me acusa de, em termos profissionais, ser covarde e que eu sou a única responsável da situação em que me encontro actualmente.
 
Os argumentos coincidem: eu não uso as "armas" adequadas; se estou à espera que reconheçam o trabalho que faço bem posso esperar sentada; esta vida é uma selva e tenho que usar as "armas" que hoje em dia todos usam; se prejudicar alguém pelo caminho, paciência (fui mais esperta); não se perde nada em "bater à porta" das pessoas influentes e "pedir" (?) o lugar; etc, etc...
 
Têm toda a razão quando dizem que não uso "as armas letais adequadas".
 
Mas, esperem lá... defender valores e princípios é ser covarde?
 
Actuar de acordo com esses valores e princípios é ser covarde?
 
Pautar a nossa vida e as nossas acções de acordo com o que a nossa consciência diz como sendo a atitude mais correcta é ser covarde?
 
Recusar assumir as mesmas acções que criticámos é ser covarde?
 
Esperem lá... ,mas covardia não é quando vemos algo que temos/devemos fazer algo que é certo e não fazemos?
 
Bom, na verdade, em termos profissionais sou ultrapassada por toda a gente. E tenho a consciência plena de que em muitos casos não é por questões de competência, ou por saberem mais do que eu, ou, ainda, por terem melhor perfil do que eu. Pelo contrário.
 
Mas esta minha certeza dá-me o direito de "calcar" tudo e todos? De desrespeitar o outro? De ser desleal?
 
Se me estão a tentar convencer que para assumir um cargo, que eu acho que mereço e que é mais do que justo, tenho que vender a minha consciência, então digo, claramente que não.
 
Os "outros" são mais "felizes" do que eu? Provavelmente. Mas a "felicidade" dos outros nunca me apoquentou. Mas questiono-me se eles às vezes pensam na "infelicidade" que espalharam para alcançar a sua própria "felicidade".
 
E estou a borrifar-me que me chamem de covarde.
 
 
Nota - Só não me chamem de "crente" porque eu sei que no mundo de hoje esta minha postura não leva a lado nenhum. Mas é uma atitude consciente. É a herança que quero deixar às minhas filhas. Elas que façam com ela o que bem entenderem...
 
 

Pensamento da semana...


"Nunca mais recuarei diante da verdade;

pois quanto mais tardamos a dizê-la;

mais difícil torna-se aos outros ouví-la."

Anne Frank


E, independentemente das consequências (e muitas vezes elas apenas existem na nossa mente e criam enormes angústias), é um alívio quando finalmente dizemos a verdade.

Quantas vezes pensámos que vamos chocar ou colocar em perigo uma amizade quando, pelo contrário, estamos a reforçá-la. É que, por vezes, esquecemo-nos de que a outra parte precisa da verdade.

Mais a mais, a verdade acaba por nos apanhar...











domingo, 10 de abril de 2011

Homens e Mulheres

Recebido por mail



A vara e as relações ...




Dois casais a residir em Nova Iorque vivem momentos conturbados nas respectivas uniões. Elas e eles analisam as questões que se levantam e tentam encontrar as melhores soluções. Desde o recurso a um terapeuta sexual até à infidelidade.

Este é o resumo de "Jogos de Infidelidade", um dos filmes que vi esta tarde.

Mas do argumento retive um dos diálogos entre duas mulheres. Uma delas, aspirante a escritora, virou-se para a outra (actriz) e disse que não compreendia porque razão ela era infeliz dado que tinha um trabalho que a realizava, um marido que gostava dela e dois filhos adoráveis.

A outra respondeu que o melhor papel de actriz que desempenhou, e continuava a desempenhar, era o de uma mulher feliz. Mas que tal não significava que não fosse uma mulher com sentimentos.

E, para se justificar, disse uma frase que dizia mais ao menos isto: quando duas pessoas se unem para encetar uma vida em comum, cada um deles agarra uma das pontas de uma vara. O problema é que a vida muitas vezes vai fazendo crescer a vara  até deixarem de conseguir ver a cara do outro.

Gostei da imagem. Até porque muitas vezes deixámos que a vida aumente a distância ...





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