quarta-feira, 29 de agosto de 2007

A igreja e o sexo


Nas minhas habituais excursões pela Net,encontrei a seguinte noticia:

A estátua de um antigo bispo de Braga a segurar um báculo (bastão) com formas que lembram um pénis gerou uma polémica que envolve autarquia, diocese e junta de freguesia. Apesar disso, a estátua de D. João Peculiar, o arcebispo que coroou D. Afonso Henriques como primeiro rei de Portugal, tornou-se numa das atracções turísticas da cidade dos arcebispos.

Será que li mesmo bem?
A igreja não gostou do bastão de D. João peculiar,por fazer lembrar um pénis?
Estaremos nós a presenciar uma demonstração de respeito e seriedade por parte da igreja?
A igreja não combina com sexo?

Então nesse caso pergunto!
Será que a igreja pode explicar isto???



Ou pior ainda!!!!
Qual é a justificação da igreja para isto!!!!



Será que a igreja tem 2 pesos e 2 medidas?
As interpretações variam em função do pais onde a igreja se encontra instalada?
Ou será que a igreja está a apostar noutras formas de cativar as pessoas para a vida religiosa,e não quer assumir claramente essa intenção?
Só por respeito a alguns elementos que participam neste blog é que prefiro não acrescentar mais nada!
Até porque pelas imagens,está tudo dito...

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Também quer Apitadelas?



Não se fala de outra coisa!

Após o surgimento do tão badalado "Apito Dourado",eis que surge do nada ,e todo novinho em folha ,a mais recente versão tecnológica de apitadelas para delírio dos seus fãs e apreciadores.
Convido-vos a clicarem no titulo e descobrirem o famoso "dossier anónimo" conhecido por "Apito Encarnado",que foi entregue na Procuradoria Geral da Republica e que promete ser polémico quanto baste, para manchar mais ainda a credibilidade do nosso futebol.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

"Portugal europeu" ou "Portugal faz de conta que és europeu"?


Que Portugal permanece desde longos anos na cauda da Europa,já não é novidade para ninguém.
Entre mentiras e promessas para "Burro dormir",os responsáveis pela politica em Portugal foram alargando o fosso que separa o nosso país do resto da Europa.
Mas até cerca de 2 anos,algo jogava a favor deles!
Conseguiram manter a crença nas pessoas de que nos outros países ganhava-se muito mais,mas que também os bens essenciais eram mais caros...tornando Portugal num país de previlegiados e afortunados!
Só que, algo de terrível aconteceu! (terrível por um lado e benéfico por outro..)
Graças à incompetência governativa que assola o nosso território,muita gente foi obrigada a emigrar novamente para os países estrangeiros.(Na sua maioria em Espanha).
E que realidade foram eles conhecer?
Uma realidade terrível e assustadora!
Que nos países como a Espanha,França,Alemanha,Bélgica,Áustria,Itália e Holanda,pagava-se tanto como em Portugal para comer!!!
Como é possível? Como pode ser possível esses países que ganham 3,4 e 5 vezes mais do que nós,pagarem tanto como nós por um kilo de carne,peixe,massa e arroz??
Muitos ainda tentaram se esconder atrás de uns argumentos desesperados,de que nesses países as rendas eram caríssimas,e que os preços do tabaco, das bebidas alcoólicas e da restauração eram altíssimos.
Mas nós não estamos a falar de vícios! Estamos a falar de bens essenciais!!!!
Podemos viver sem ir ao restaurante,sem fumar ou ficar embriagado,mas não podemos viver sem comer!!!
E é por causa disso que as pessoas passaram a evitar ter muitos filhos...
E é por causa disso que quem foi para o estrangeiro,em vez de mandar dinheiro para Portugal,está a comprar casa no país de acolhimento para ter a família com ele...
E é por causa disso que se ouve vozes cada vez mais insistentes para fundir Portugal com Espanha num só país..
E é por causa disso,se nada for feito entretanto para inverter o rumo das coisas,que qualquer dia deixaremos de ter sequer o nosso Portugal...
Oxalá que não,mas tudo indica que sim. Aguardo as vossas opiniões.

"tudo no mundo acontece para preencher uma necessidade" Platão

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Martin Luther King - Um Grande Homem

Pena que há poucas pessoas assim.....


I Have a Dream - Portuguese Translation (short version)

Eu Tenho Um Sonho Martin Luther King, Jr.

28 de Agosto de 1963 Washington, D.C.


«Quando os arquitectos da nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e da Declaração de Independência, estavam assinando uma nota promissória de que todo norte-americano seria herdeiro. Esta nota foi a promessa de que todos os homens, sim, homens negros assim como homens brancos, teriam garantidos os inalienáveis direitos à vida, liberdade e busca de felicidade.
Mas existe algo que preciso dizer à minha gente, que se encontra no cálido limiar que leva ao templo da Justiça. No processo de consecução de nosso legítimo lugar, precisamos não ser culpados de actos errados. Não procuremos satisfazer a nossa sede de liberdade bebendo na taça da amargura e do ódio. Precisamos conduzir nossa luta, para sempre, no alto plano da dignidade e da disciplina. Precisamos não permitir que nosso protesto criativo gere violência física. Muitas vezes, precisamos elevar-nos às majestosas alturas do encontro da força física com a força da alma; e a maravilhosa e nova combatividade que englobou a comunidade negra não deve levar-nos à desconfiança de todas as pessoas brancas. Isto porque muitos de nossos irmãos brancos, como está evidenciado em sua presença hoje aqui, vieram a compreender que seu destino está ligado a nosso destino. E vieram a compreender que sua liberdade está inextrincavelmente unida a nossa liberdade. Não podemos caminhar sozinhos. E quando caminhamos, precisamos assumir o compromisso de que sempre iremos adiante. Não podemos voltar.
Digo-lhes hoje, meus amigos, embora nos defrontemos com as dificuldades de hoje e de amanhã, que eu ainda tenho um sonho. E um sonho profundamente enraizado no sonho norte-americano.
Eu tenho um sonho de que um dia, esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios: "Achamos que estas verdades são evidentes por elas mesmas, que todos os homens são criados iguais".
Eu tenho um sonho de que, um dia, nas rubras colinas da Geórgia, os filhos de antigos escravos e os filhos de antigos senhores de escravos poderão sentar-se juntos à mesa da fraternidade.
Eu tenho um sonho de que, um dia, até mesmo o estado de Mississipi, um estado sufocado pelo calor da injustiça, será transformado num oásis de liberdade e justiça.
Eu tenho um sonho de que meus quatro filhinhos, um dia, viverão numa nação onde não serão julgados pela cor de sua pele e sim pelo conteúdo do seu carácter.
Quando deixarmos soar a liberdade, quando a deixarmos soar em cada povoação e em cada lugarejo, em cada estado e em cada cidade, poderemos acelerar o advento daquele dia em que todos os filhos de Deus, homens negros e homens brancos, judeus e cristãos, protestantes e católicos, poderão dar-se as mãos e cantar com as palavras do antigo espiritual negro: " Livres, enfim. Livres, enfim. Agradecemos a Deus, todo-poderoso, somos livres, enfim."»

TEXTO ORIGINAL:


"I HAVE A DREAM" (1963)


«I am happy to join with you today in what will go down in history as the greatest demonstration for freedom in the history of our nation.
Five score years ago, a great American, in whose symbolic shadow we stand today, signed the Emancipation Proclamation. This momentous decree came as a great beacon light of hope to millions of Negro slaves who had been seared in the flames of withering injustice. It came as a joyous daybreak to end the long night of their captivity.
But 100 years later, the Negro still is not free. One hundred years later, the life of the Negro is still sadly crippled by the manacles of segregation and the chains of discrimination. One hundred years later, the Negro lives on a lonely island of poverty in the midst of a vast ocean of material prosperity. One hundred years later, the Negro is still languished in the corners of American society and finds himself an exile in his own land. And so we've come here today to dramatize a shameful condition.
In a sense we've come to our nation's capital to cash a check. When the architects of our republic wrote the magnificent words of the Constitution and the Declaration of Independence, they were signing a promissory note to which every American was to fall heir. This note was a promise that all men - yes, black men as well as white men - would be guaranteed the unalienable rights of life, liberty, and the pursuit of happiness.
It is obvious today that America has defaulted on this promissory note insofar as her citizens of color are concerned. Instead of honoring this sacred obligation, America has given the Negro people a bad check, a check that has come back marked "insufficient funds."
But we refuse to believe that the bank of justice is bankrupt. We refuse to believe that there are insufficient funds in the great vaults of opportunity of this nation. And so we've come to cash this check, a check that will give us upon demand the riches of freedom and security of justice. We have also come to his hallowed spot to remind America of the fierce urgency of now. This is no time to engage in the luxury of cooling off or to take the tranquilizing drug of gradualism. Now is the time to make real the promises of democracy. Now is the time to rise from the dark and desolate valley of segregation to the sunlit path of racial justice. Now is the time to lift our nation from the quicksands of racial injustice to the solid rock of brotherhood. Now is the time to make justice a reality for all of God's children.
It would be fatal for the nation to overlook the urgency of the moment. This sweltering summer of the Negro's legitimate discontent will not pass until there is an invigorating autumn of freedom and equality. Nineteen sixty-three is not an end but a beginning. Those who hoped that the Negro needed to blow off steam and will now be content will have a rude awakening if the nation returns to business as usual. There will be neither rest nor tranquility in America until the Negro is granted his citizenship rights. The whirlwinds of revolt will continue to shake the foundations of our nation until the bright day of justice emerges.
But there is something that I must say to my people who stand on the warm threshold which leads into the palace of justice. In the process of gaining our rightful place we must not be guilty of wrongful deeds. Let us not seek to satisfy our thirst for freedom by drinking from the cup of bitterness and hatred. We must forever conduct our struggle on the high plane of dignity and discipline. We must not allow our creative protest to degenerate into physical violence. Again and again we must rise to the majestic heights of meeting physical force with soul force. The marvelous new militancy which has engulfed the Negro community must not lead us to a distrust of all white people, for many of our white brothers, as evidenced by their presence here today, have come to realize that their destiny is tied up with our destiny. And they have come to realize that their freedom is inextricably bound to our freedom. We cannot walk alone.
And as we walk, we must make the pledge that we shall always march ahead. We cannot turn back. There are those who are asking the devotees of civil rights, "When will you be satisfied?" We can never be satisfied as long as the Negro is the victim of the unspeakable horrors of police brutality. We can never be satisfied as long as our bodies, heavy with the fatigue of travel, cannot gain lodging in the motels of the highways and the hotels of the cities. We cannot be satisfied as long as the Negro's basic mobility is from a smaller ghetto to a larger one. We can never be satisfied as long as our children are stripped of their selfhood and robbed of their dignity by signs stating "for whites only." We cannot be satisfied as long as a Negro in Mississippi cannot vote and a Negro in New York believes he has nothing for which to vote. No, no we are not satisfied and we will not be satisfied until justice rolls down like waters and righteousness like a mighty stream.
I am not unmindful that some of you have come here out of great trials and tribulations. Some of you have come fresh from narrow jail cells. Some of you have come from areas where your quest for freedom left you battered by storms of persecution and staggered by the winds of police brutality. You have been the veterans of creative suffering. Continue to work with the faith that unearned suffering is redemptive.
Go back to Mississippi, go back to Alabama, go back to South Carolina, go back to Georgia, go back to Louisiana, go back to the slums and ghettos of our northern cities, knowing that somehow this situation can and will be changed.
Let us not wallow in the valley of despair. I say to you today my friends - so even though we face the difficulties of today and tomorrow, I still have a dream. It is a dream deeply rooted in the American dream.
I have a dream that one day this nation will rise up and live out the true meaning of its creed: "We hold these truths to be self-evident, that all men are created equal."
I have a dream that one day on the red hills of Georgia the sons of former slaves and the sons of former slave owners will be able to sit down together at the table of brotherhood.
I have a dream that one day even the state of Mississippi, a state sweltering with the heat of injustice, sweltering with the heat of oppression, will be transformed into an oasis of freedom and justice.
I have a dream that my four little children will one day live in a nation where they will not be judged by the color of their skin but by the content of their character.
I have a dream today.
I have a dream that one day down in Alabama, with its vicious racists, with its governor having his lips dripping with the words of interposition and nullification - one day right there in Alabama little black boys and black girls will be able to join hands with little white boys and white girls as sisters and brothers.
I have a dream today.
I have a dream that one day every valley shall be exalted, and every hill and mountain shall be made low, the rough places will be made plain, and the crooked places will be made straight, and the glory of the Lord shall be revealed and all flesh shall see it together.
This is our hope. This is the faith that I go back to the South with. With this faith we will be able to hew out of the mountain of despair a stone of hope. With this faith we will be able to transform the jangling discords of our nation into a beautiful symphony of brotherhood. With this faith we will be able to work together, to pray together, to struggle together, to go to jail together, to stand up for freedom together, knowing that we will be free one day.
This will be the day, this will be the day when all of God's children will be able to sing with new meaning "My country 'tis of thee, sweet land of liberty, of thee I sing. Land where my father's died, land of the Pilgrim's pride, from every mountainside, let freedom ring!"
And if America is to be a great nation, this must become true. And so let freedom ring from the prodigious hilltops of New Hampshire. Let freedom ring from the mighty mountains of New York. Let freedom ring from the heightening Alleghenies of Pennsylvania.
Let freedom ring from the snow-capped Rockies of Colorado. Let freedom ring from the curvaceous slopes of California.
But not only that; let freedom ring from Stone Mountain of Georgia.
Let freedom ring from Lookout Mountain of Tennessee.
Let freedom ring from every hill and molehill of Mississippi - from every mountainside.
Let freedom ring. And when this happens, and when we allow freedom ring - when we let it ring from every village and every hamlet, from every state and every city, we will be able to speed up that day when all of God's children - black men and white men, Jews and Gentiles, Protestants and Catholics - will be able to join hands and sing in the words of the old Negro spiritual: "Free at last! Free at last! Thank God Almighty, we are free at last!"
»



http://www.thekingcenter.com/index.asp

http://pt.wikipedia.org/wiki/Martin_Luther_King

http://www.biography.com/search/article.do?id=9365086

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

APAGÃO MUNDIAL

Alegando que a Internet é, hoje em dia, poderosa, pediram-me para colocar esta notícia apelando à adesão de todos a esta iniciativa. Como o prometido é devido, aqui vai:

"No dia *10 de Agosto de 2007*, entre as *19h55 e as 20h00*, propomo-nos apagar todas as luzes para dar um alívio ao planeta.

A proposta partiu de França.

Se a resposta for massiva, a poupança energética pode ser brutal.

Só 5 minutos, a ver o que acontece."

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

ESTADO DA NAÇÃO - CONTRIBUIÇÃO DA NI



Antes de mais, não se assustem com o tamanho da mensagem. Peço desculpa por ela ser longa mas, acredite, foi enorme o esforço para não escrever mais.

Serão, provavelmente, polémicas as afirmações que vou fazer nesta parte introdutória, mas aqui vão.

Concordo, na generalidade, com o Programa do actual Governo.

Para quem teve oportunidade de o ler verá que ele assenta em dois pilares fundamentais: a consolidação das contas públicas, através do rigor orçamental e a contenção na despesa pública e uma aposta forte no conhecimento, na qualificação dos portugueses na vertente educação/formação, na tecnologia e na inovação.

Todos nós concordaremos que nos últimos anos vínhamos a assistir a um desbaratar dos dinheiros públicos e a uma ausência de políticas em todas as áreas. Mais, ainda, neste momento pagamos a factura de algumas dessas políticas, as quais se limitavam a “atacar”, e mal, alguns problemas conjunturais esquecendo que a competitividade do nosso País é fundamental para sair do atraso em que se encontra, a qual só é possível com a introdução de medidas estruturais de médio e longo prazo.

Dir-se-á, bom mas algumas das políticas são negativas. Concordo. Algumas das medidas penalizam bastante os portugueses. Concordo. Mas alguma coisa tinha que ser feita. Os erros acumulados foram muitos. Mas só quem nada faz é que não erra e, na minha modesta opinião, este Governo tem, pelo menos, a virtude de estar a fazer alguma coisa.

Ora, num país como o nosso cujos recursos naturais são escassos, só se pode impor face aos restantes com a oferta de algo que os outros não possuam ou sejam escassos. Por exemplo: mão-de-obra altamente qualificada na produção de bens e serviços nas áreas das novas tecnologias e da inovação e, porque não assumir, na área do turismo.

Independentemente de concordarmos, ou não, com as políticas que têm vindo a ser implementadas pelo actual governo, teremos que admitir, em consciência, que pelo menos alguma coisa está a ser feita. Vejamos as políticas económicas (nomeadamente em sede de invasão fiscal e de contenção de despesa pública); as políticas de educação (o plano para o ensino básico com as actividades extracurriculares, o acesso às novas tecnologias e a política dos manuais escolares tantas vezes falados mas que nunca tinham sido colocados em prática); a qualificação dos portugueses (dando possibilidades a todos aqueles que por qualquer motivo abandonaram os estudos poderem obter maiores qualificações); o programa simplex (com a desburocratização de alguns procedimentos de que são exemplo os de urbanização e edificação, do cartão único do cidadão, constituição de empresas e aquisição de casa própria).

Muitas das políticas que estão neste momento a serem colocadas em causa não têm os seus frutos imediatamente. Constituem alterações estruturais de médio e longo prazo pelo que muitas delas só poderão ser avaliadas daqui a alguns anos.

Posto isto,

Utilizando o organigrama do actual Governo:

No Ministério da Presidência que é actualmente composto por:

* Ministério da Presidência
* Secretaria de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
* Secretaria de Estado da Juventude e Desporto
* Secretaria de Estado da Modernização Administrativa

proponho:

A criação de uma nova secretaria:

* Secretaria de Estado da Família, Igualdade e Tolerância

Objectivos:
1. Promoção da conciliação entre vida profissional e familiar;
2. Combate à violência doméstica;
3. Igualdade de género;
4. Política de não discriminação
5. Integração dos imigrantes

Para atingir aqueles objectivos, proponho as seguintes medidas:

1. Atribuir incentivos fiscais às empresas que promovam políticas de conciliação entre a vida profissional e familiar, designadamente pelo recurso à flexibilidade no horário de trabalho ou criação de creches/infantários/ATL’S.
2. Equiparação da união de facto, em todos os domínios, ao casamento.
3. Estabelecer novas molduras penais para os casos de violação doméstica.
4. Propor a criminalização das condutas que violem os princípios da igualdade de género.
5. Estabelecer um regime legal que garanta a igualdade de tratamento nos domínios social e laboral para os imigrantes;

* Ministério da Administração Interna
Secretaria de Estado Adjunto e da Administração Interna
Secretaria de Estado da Protecção Civil
Subsecretaria de Estado da Administração Interna

* Ministério dos Negócios Estrangeiros
Secretaria de Estado Adjunto e dos Assuntos Europeus
Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação
Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas

* Ministério das Finanças e da Administração Pública
Secretaria de Estado Adjunto e de Orçamento
Secretaria de Estado do Tesouro e Finanças
Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais
Secretaria de Estado da Administração Pública

Não dominando esta matéria, deixarei para outros a indicação das medidas que entendem necessárias.
Gostaria, contudo, de lançar a seguinte ideia: todos nós sabemos que muitos dos pagamentos e/ou isenções que incidem sobre os cidadãos, resultam, em grande medida, dos rendimentos declarados e cuja prova é feita pela liquidação do IRS. Veja-se, a título de exemplo, o que acontece com o pagamento de infantários e creches, propinas da faculdade, acesso aos tribunais, atribuição das prestações familiares, etc, etc.. Ora, este meio de prova provoca, na maioria dos casos, profundas injustiças. Assistimos, assim, por exemplo, pais com ricos carros a solicitar o abono escolar, a ter direito ao abono de família no escalão mais baixo, etc, etc. Entendo que deveria ser permitido ao sistema fiscal acesso a todos os registos, por forma a que junto à liquidação surgisse uma declaração que eu denominaria “declaração de património”. Aí viriam discriminados todos os bens imóveis e móveis sujeitos a registo (entenda-se, viaturas e barcos de recreio) de que eram proprietários, usufrutuários, etc. Os sinais exteriores de riqueza não declarados têm que ter uma resposta por parte da administração fiscal em nome do respeito pelo cidadão cumpridor.

* Ministério da Defesa Nacional
Secretaria de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar

* Ministério da Justiça
Secretaria de Estado Adjunto e da Justiça
Secretaria de Estado da Justiça

Neste ministério, proponho:

Objectivos:

1. Acesso generalizado ao direito e aos tribunais;
2. Eliminação da burocracia e de actos inúteis;
3. Criação de meios alternativos de resolução de litígios, de forma a evitar o acesso injustificado aos tribunais;
4. Apostar na ressocialização do arguido.

Para atingir aqueles objectivos, proponho as seguintes medidas:

1. Criação da figura do Delegado Público de Defesa, a exemplo do que acontece com o Ministério Público, em substituição do defensor oficioso,
2. Estender o Simplex a outras áreas.
3. Retirar dos tribunais comuns a competência dos litígios referentes a questões de condomínios e dívidas comerciais, atribuindo esta competência aos julgados de paz.
4. Alteração do Código Penal de forma a que os crimes contra as pessoas tenham uma moldura penal agravada em detrimento dos crimes contra o património (é inconcebível, por exemplo, que a moldura penal do crime de violação se situe entre os 3 e os 10 anos de prisão, enquanto que o crime de roubo tem uma moldura penal que se fixa entre os 3 e os 15 anos de prisão). A valorização dos crimes praticados contra o património justificar-se-á numa sociedade em que os valores da dignidade humana são menos valorizados que os bens que uma pessoa tem. Não se justifica numa sociedade que se pretende evoluída.
5. Privilegiar a aplicação de penas alternativas à pena de prisão, nomeadamente a aplicação da pena de trabalho a favor da comunidade.

* Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional
Secretaria de Estado do Ambiente
Secretaria de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades
Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional

* Ministério da Economia e da Inovação
Secretaria de Estado Adjunto, da Indústria e da Inovação
Secretaria de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor
Secretaria de Estado do Turismo

* Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas
Secretaria de Estado Adjunto, da Agricultura e das Pescas
Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas

* Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
Secretaria de Estado Adjunto, das Obras Públicas e das Comunicações
Secretaria de Estado dos Transportes

* Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social
Secretaria de Estado da Segurança Social
Secretaria de Estado do Emprego e da Formação Profissional
Secretaria de Estado Adjunta e da Reabilitação

* Ministério da Saúde
Secretaria de Estado da Saúde
Secretaria de Estado Adjunta e da Saúde

* Ministério da Educação
Secretaria de Estado Adjunto e da Educação
Secretaria de Estado da Educação

* Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

* Ministério da Cultura
Secretaria de Estado da Cultura



Aguardo os “ataques da oposição”.

Um bom fim-de-semana para todos


Nota – Penso que foi desta forma que o Pensador sugeriu a colocação das nossas ideias. Contudo, se não foi assim tem toda a liberdade para alterar.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Encontrei esta pérola na internet!!!


"Os políticos são como as fraldas, devem ser trocados constantemente. E sempre pelo mesmo motivo"

Esta frase vai ficar célebre!!!
Estamos perante a frase do milénio!!!!
Nunca vi nada tão lindo!!!

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Porque não defendo:guetos, delatores pidescos, fundamentalismos e desobediência civil. Porque defendo o bom senso